Todas as culturas, com suas expressões e valores, produzem música. E essa musica por vezes, está ligada a dança e na sua forma de execução, disponibiliza múltiplos fins, sejam em rituais, como figura de expressão, como linguagem, estética e outros. A música é envolvente, atrativa, pois se trata de significar sentimentos.
O contato com a música acontece de uma maneira direta e/ou indireta possibilitando o desenvolvimento humano desde em áreas mentais, como reações motoras e o aprimoramento de relações pessoais e sociais.
Se tomarmos como partido o principio de linguagem, ela só acontece quando existem três elementos fundamentais na comunicação: O transmissor, o receptor e o código. O código seria a própria música, o transmissor os executantes e o receptor o público. Estabelecemos por meio desta linguagem relações interpessoais.
Existe na música, uma relação social intrínseca entre o transmissor e o receptor, uma empática relação de transferência de emoções, de sentimentos. Esse relacionamento ocorre não só de uma maneira verbal. Aqui, encontra-se a linguagem da música. Ela não mais é um objeto de uso do código, mas, através de suas disposições sonoras e interpretativas, se torna o próprio código.
Por vezes a linguagem da música é tão clara que faz alucinar o receptor em relação ao código e o transmissor. Seria o que chamamos de poder atrativo da música.
Mas, a música também promove o desenvolvimento intrapessoal, sensações, emoções e poderes de reação, agilidade, memória e destreza. Alguns estudos apontam para um poder até curativo da música, no entanto, o que já temos cientificamente comprovado é que a música institui funções involuntárias dentro de nosso organismo.
Um cientista Búlgaro chamado Georgi Losanovi, por meio de experiências concluiu através da neuro lingüística que ouvir musica clássica, lenta, faz baixar a ciclagem cerebral e aumenta as atividades dos neurônios fazendo com que as sinapses (conexão entre uma célula e outra) se tornem mais rápidas facilitando a concentração e a aprendizagem.
A famosa paz de espírito ou relaxamento que sentimos quando em contato com a música, se dá por conta da liberação de endorfina (segundo a escola de medicina da universidade de Maryland), este hormônio é responsável por melhoramento de memória, do bom humor, pelo aumento de resistência e disposição física e mental, melhoramento do sistema imunológico, por aliviar dores entre outros.
Quantas memórias são reportadas durante uma música? Quantas lágrimas já saltaram dos olhos diante de uma execução musical? Por que a música provoca sentimentos tão diversos e tão involuntários?
Já é comprovado que o sistema límbico (sistema responsável pelas emoções) desempenha uma significante ação na música. Pois nele há um grande número de receptores opióides que são altamente sensíveis à presença de endorfina. Essas endorfinas seriam as responsáveis por tais sentimentos. A revista Nature Neuroscience divulgou que ao ouvirmos música, é liberada dopamina no cérebro, o mesmo neurotransmissor responsável pela sensação de prazer, drogas ou dinheiro. Esse neurotransmissor reforça alguns dos nossos comportamentos mais importantes, ela age como estimuladora do sistema nervoso central. O que não se sabe é como esta substância poderia estar envolvida em algo tão abstrato como ouvir música.
No estudo, selecionaram dez voluntários que sentiam enorme prazer ao ouvirem música. Esses jovens tinham idades entre dezenove a vinte e quatro anos. Através de aparelhos que transmitiam diagnósticos por imagens, cientistas da Mc Gill Universidade, em Montreal no Canadá, aferiram a liberação de dopamina no cérebro e a atividade dele, neste mesmo instante, sensores avisavam as freqüências respiratórias e cardíacas dos voluntários.
Os resultados indicaram que a dopamina é liberada no auge emocional e envolve euforia, resultante da ativação do núcleo de “Accumbens” (estrutura cerebral ligada a sensação de prazer).
A saber, mesmo tendo nós argumentado de algumas partes do cérebro, a música não atua apenas nessas áreas, como também não apenas dessas maneiras. A música está em várias partes do cérebro e não necessariamente as mesmas ao mesmo tempo, o que o torna incrível.
Vale à pena salientar que a música antes de ser científica ou terapêutica ela era tão somente um meio de sociabilidade, de entretenimento. Mesmo tendo sido descoberto e a cada dia mais se descobrindo efeitos inovadores no cérebro em relação à música, estes sempre existiram, e são possíveis apenas porque partiram de um senso comum.
Novos parâmetros existem, novas maneiras de se interpretar a música em um âmbito pessoal, novas formas de se usá-la. Porém, não se deve apagar a música com o fim de ser música, ou seja, o prazer estético, indescritível, pessoal, intrasnferível, intransponível. Mesmo que todas essas razões existam e todos esses movimentos neurológicos ocorram durante uma execução musical, somos seres humanos diferentes e respondemos a musica diferentemente, resposta das conexões cerebrais próprias. E essas revelações partiram de experiências involuntárias porque tais explicações só existem em decorrência de antes existirem os gostos, os apegos, a empatia pela música.
A música está em toda a parte, fazendo conexões físicas e pessoais, neorológicas e sociais, racionais e emocionais. Relaciona, envolve, cria, desenvolve e possibilita a sensação própria de ser música.
sites relacionados:
http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=ouvir-musica-faz-bem-para-o-coracao
http://www.cerebromente.org.br/brainstorming/cerebro-e-musica.html
O contato com a música acontece de uma maneira direta e/ou indireta possibilitando o desenvolvimento humano desde em áreas mentais, como reações motoras e o aprimoramento de relações pessoais e sociais.
Se tomarmos como partido o principio de linguagem, ela só acontece quando existem três elementos fundamentais na comunicação: O transmissor, o receptor e o código. O código seria a própria música, o transmissor os executantes e o receptor o público. Estabelecemos por meio desta linguagem relações interpessoais.
Existe na música, uma relação social intrínseca entre o transmissor e o receptor, uma empática relação de transferência de emoções, de sentimentos. Esse relacionamento ocorre não só de uma maneira verbal. Aqui, encontra-se a linguagem da música. Ela não mais é um objeto de uso do código, mas, através de suas disposições sonoras e interpretativas, se torna o próprio código.
Por vezes a linguagem da música é tão clara que faz alucinar o receptor em relação ao código e o transmissor. Seria o que chamamos de poder atrativo da música.
Mas, a música também promove o desenvolvimento intrapessoal, sensações, emoções e poderes de reação, agilidade, memória e destreza. Alguns estudos apontam para um poder até curativo da música, no entanto, o que já temos cientificamente comprovado é que a música institui funções involuntárias dentro de nosso organismo.
Um cientista Búlgaro chamado Georgi Losanovi, por meio de experiências concluiu através da neuro lingüística que ouvir musica clássica, lenta, faz baixar a ciclagem cerebral e aumenta as atividades dos neurônios fazendo com que as sinapses (conexão entre uma célula e outra) se tornem mais rápidas facilitando a concentração e a aprendizagem.
A famosa paz de espírito ou relaxamento que sentimos quando em contato com a música, se dá por conta da liberação de endorfina (segundo a escola de medicina da universidade de Maryland), este hormônio é responsável por melhoramento de memória, do bom humor, pelo aumento de resistência e disposição física e mental, melhoramento do sistema imunológico, por aliviar dores entre outros.
Quantas memórias são reportadas durante uma música? Quantas lágrimas já saltaram dos olhos diante de uma execução musical? Por que a música provoca sentimentos tão diversos e tão involuntários?
Já é comprovado que o sistema límbico (sistema responsável pelas emoções) desempenha uma significante ação na música. Pois nele há um grande número de receptores opióides que são altamente sensíveis à presença de endorfina. Essas endorfinas seriam as responsáveis por tais sentimentos. A revista Nature Neuroscience divulgou que ao ouvirmos música, é liberada dopamina no cérebro, o mesmo neurotransmissor responsável pela sensação de prazer, drogas ou dinheiro. Esse neurotransmissor reforça alguns dos nossos comportamentos mais importantes, ela age como estimuladora do sistema nervoso central. O que não se sabe é como esta substância poderia estar envolvida em algo tão abstrato como ouvir música.
No estudo, selecionaram dez voluntários que sentiam enorme prazer ao ouvirem música. Esses jovens tinham idades entre dezenove a vinte e quatro anos. Através de aparelhos que transmitiam diagnósticos por imagens, cientistas da Mc Gill Universidade, em Montreal no Canadá, aferiram a liberação de dopamina no cérebro e a atividade dele, neste mesmo instante, sensores avisavam as freqüências respiratórias e cardíacas dos voluntários.
Os resultados indicaram que a dopamina é liberada no auge emocional e envolve euforia, resultante da ativação do núcleo de “Accumbens” (estrutura cerebral ligada a sensação de prazer).
A saber, mesmo tendo nós argumentado de algumas partes do cérebro, a música não atua apenas nessas áreas, como também não apenas dessas maneiras. A música está em várias partes do cérebro e não necessariamente as mesmas ao mesmo tempo, o que o torna incrível.
Vale à pena salientar que a música antes de ser científica ou terapêutica ela era tão somente um meio de sociabilidade, de entretenimento. Mesmo tendo sido descoberto e a cada dia mais se descobrindo efeitos inovadores no cérebro em relação à música, estes sempre existiram, e são possíveis apenas porque partiram de um senso comum.
Novos parâmetros existem, novas maneiras de se interpretar a música em um âmbito pessoal, novas formas de se usá-la. Porém, não se deve apagar a música com o fim de ser música, ou seja, o prazer estético, indescritível, pessoal, intrasnferível, intransponível. Mesmo que todas essas razões existam e todos esses movimentos neurológicos ocorram durante uma execução musical, somos seres humanos diferentes e respondemos a musica diferentemente, resposta das conexões cerebrais próprias. E essas revelações partiram de experiências involuntárias porque tais explicações só existem em decorrência de antes existirem os gostos, os apegos, a empatia pela música.
A música está em toda a parte, fazendo conexões físicas e pessoais, neorológicas e sociais, racionais e emocionais. Relaciona, envolve, cria, desenvolve e possibilita a sensação própria de ser música.
sites relacionados:
http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=ouvir-musica-faz-bem-para-o-coracao
http://www.cerebromente.org.br/brainstorming/cerebro-e-musica.html
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