“As emoções, são a exteriorização da afetividade (...) Nelas se assentam os exercícios gregários, que são uma forma primitiva de comunhão e de comunidade. As relações que elas tornam possíveis afinam os seus meios de expressão, e fazem deles instrumento de sociabilidade cada vez mais especializados” (Wallon, 1995,p.143) 1
A criança tem dentro de seu universo a prontidão em perceber os fenômenos sonoros. Ela corrobora divertimento quando executa distintos sons criativos ou condicionados de maneira prazerosa. Este prazer está ligado à emoção e não é difícil notar esta associação nas crianças de zero a dois anos em relação ao som, onde todo o aprendizado está associado a estímulos sensoriais.O desenvolvimento musical do ser humano está intimamente ligado a esta faixa etária. As atividades oro-motoras (incluindo instrumentos de sopro) são bem vindas, visto que a criança esta desenvolvendo seu senso de alerta e atenção. Ela começa a construir seus sentidos por meio do funcionamento biológico e das experiências dos sentidos, incluindo a audição. O que deve ser ressaltado é a importância de um intermediário para tornar essas experiências sonoras possíveis diante de um mundo sonoro.
Quando uma criança começa a descobrir os objetos e as suas funcionalidades, anexa a estas experiências de excitação à descoberta do som. A atenção da criança então se volta à possibilidade sonora que aquele objeto pode proporcionar assim como um enfoque social visto que ela adquire atenção em transformar o ambiente sonoro a sua volta.
A criança quando produz o som, começa a entender indiretamente que este revela intervenção dentro de si mesma e no espaço social onde se encontra.
Este contato sonoro faz com que a criança estabeleça conexões emocionais, fazendo com que ela organize estas informações resultando posteriormente em aptidão de se incluir e comunicar com o mundo.
John Dewey (1859-1952), filósofo americano, sociólogo e educador.2 Mantinha a tese de que o homem está em constante interação com o ambiente e regula as suas atividades em relação as reações que recebe. Também alertava a importância da descoberta do som nas crianças. Em sua observação, percebia que a criança entendia a interação sonora com o outro e o papel do educador em apresentar e distribuir os objetos dessa repercussão. Dewey também acreditava que a qualidade sensorial da cor, do tato, do som, não são apenas importantes pela sua capacidade de recepção e conservação, mas pelas suas conexões com diversas formas de comportamento o que assegura um controle inteligente da existência.
Esse instrutor quando lida com bebes de zero a dois anos cogitará muita atuação e pouca elucidação. Toda a reação da criança deve ser observada pelo educador. Ele executará o seu trabalho por meio de possibilidades, do criacionismo infantil. Perceber os fatores de reação ao som e a emissão dele assim como de manejo do instrumento pela criança o que caracteriza a sua reação emocional e física ao som, é de atribuição do professor.
Estes estímulos são da ordem dos sentidos emocionais e anatômicos conectando o gesto sonoro a energia corporal. A atividade oro-motor, ou seja, a integração simultânea do gesto e movimento pode parecer tola ou simples a um adulto, mas o bebê que nunca antes houvera ter tido esta sensação a descobre de maneira surreal.
A criança está cercada constantemente de contatos visuais e táteis, no entanto seu conhecimento sonoro não é tão variável. O som não sendo algo palpável nem visual, mesmo sendo físico o faz necessário ser apresentado a criança na maior variedade possível de timbres e instrumentos para que ela equilibre a sua evolução dos sentidos.
O menino à beira do rio lançava pedras de diferentes tamanhos em diferente distancias e velocidades. O neném batia seus pés contra a água na banheira e tentava alcançar o móbile sonoro no alto de seu berço.
Todos esses gestos aguardavam diferentes respostas sonoras baseadas em suas expectativas de resposta do movimento resultante em som. O que comprova que muitas vezes o gesto está ligado, mesmo que independente, ao som.
A criança está aberta a descobrir um mundo de possibilidades sonoras e musicais. Pelo afeto ela perceberá, assimilará e acomodará idéias, reflexões e atitudes musicais, sociais e emocionais. A preocupação é maior quando pensada no desenvolvimento da construção do ser por completo e a maneira conducente da música nessa construção.
A educação musical nos bebês revela que ensinar é maior que transmitir conhecimento, informações. Ensinar é ter na mão um leque de possibilidades, é despertar curiosidade tanto no aluno quanto no educador. É ser sensível as informações, formações e deformações em caráter pessoal, intrapessoal e interpessoal.
1 WALLON, Henri, (1975). Psicologia e Educação da infância. Lisboa: Estampa.
2 http://www.leksikon.org/art.php?n=3390
A criança tem dentro de seu universo a prontidão em perceber os fenômenos sonoros. Ela corrobora divertimento quando executa distintos sons criativos ou condicionados de maneira prazerosa. Este prazer está ligado à emoção e não é difícil notar esta associação nas crianças de zero a dois anos em relação ao som, onde todo o aprendizado está associado a estímulos sensoriais.O desenvolvimento musical do ser humano está intimamente ligado a esta faixa etária. As atividades oro-motoras (incluindo instrumentos de sopro) são bem vindas, visto que a criança esta desenvolvendo seu senso de alerta e atenção. Ela começa a construir seus sentidos por meio do funcionamento biológico e das experiências dos sentidos, incluindo a audição. O que deve ser ressaltado é a importância de um intermediário para tornar essas experiências sonoras possíveis diante de um mundo sonoro.
Quando uma criança começa a descobrir os objetos e as suas funcionalidades, anexa a estas experiências de excitação à descoberta do som. A atenção da criança então se volta à possibilidade sonora que aquele objeto pode proporcionar assim como um enfoque social visto que ela adquire atenção em transformar o ambiente sonoro a sua volta.
A criança quando produz o som, começa a entender indiretamente que este revela intervenção dentro de si mesma e no espaço social onde se encontra.
Este contato sonoro faz com que a criança estabeleça conexões emocionais, fazendo com que ela organize estas informações resultando posteriormente em aptidão de se incluir e comunicar com o mundo.
John Dewey (1859-1952), filósofo americano, sociólogo e educador.2 Mantinha a tese de que o homem está em constante interação com o ambiente e regula as suas atividades em relação as reações que recebe. Também alertava a importância da descoberta do som nas crianças. Em sua observação, percebia que a criança entendia a interação sonora com o outro e o papel do educador em apresentar e distribuir os objetos dessa repercussão. Dewey também acreditava que a qualidade sensorial da cor, do tato, do som, não são apenas importantes pela sua capacidade de recepção e conservação, mas pelas suas conexões com diversas formas de comportamento o que assegura um controle inteligente da existência.
Esse instrutor quando lida com bebes de zero a dois anos cogitará muita atuação e pouca elucidação. Toda a reação da criança deve ser observada pelo educador. Ele executará o seu trabalho por meio de possibilidades, do criacionismo infantil. Perceber os fatores de reação ao som e a emissão dele assim como de manejo do instrumento pela criança o que caracteriza a sua reação emocional e física ao som, é de atribuição do professor.
Estes estímulos são da ordem dos sentidos emocionais e anatômicos conectando o gesto sonoro a energia corporal. A atividade oro-motor, ou seja, a integração simultânea do gesto e movimento pode parecer tola ou simples a um adulto, mas o bebê que nunca antes houvera ter tido esta sensação a descobre de maneira surreal.
A criança está cercada constantemente de contatos visuais e táteis, no entanto seu conhecimento sonoro não é tão variável. O som não sendo algo palpável nem visual, mesmo sendo físico o faz necessário ser apresentado a criança na maior variedade possível de timbres e instrumentos para que ela equilibre a sua evolução dos sentidos.
O menino à beira do rio lançava pedras de diferentes tamanhos em diferente distancias e velocidades. O neném batia seus pés contra a água na banheira e tentava alcançar o móbile sonoro no alto de seu berço.
Todos esses gestos aguardavam diferentes respostas sonoras baseadas em suas expectativas de resposta do movimento resultante em som. O que comprova que muitas vezes o gesto está ligado, mesmo que independente, ao som.
A criança está aberta a descobrir um mundo de possibilidades sonoras e musicais. Pelo afeto ela perceberá, assimilará e acomodará idéias, reflexões e atitudes musicais, sociais e emocionais. A preocupação é maior quando pensada no desenvolvimento da construção do ser por completo e a maneira conducente da música nessa construção.
A educação musical nos bebês revela que ensinar é maior que transmitir conhecimento, informações. Ensinar é ter na mão um leque de possibilidades, é despertar curiosidade tanto no aluno quanto no educador. É ser sensível as informações, formações e deformações em caráter pessoal, intrapessoal e interpessoal.
1 WALLON, Henri, (1975). Psicologia e Educação da infância. Lisboa: Estampa.
2 http://www.leksikon.org/art.php?n=3390
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